Boa noite galera!!!
Hoje falaremos um pouco sobre tecnologia e metodologia. De que adianta a tecnologia se o método se mantém?
Em meio a tantas tecnologias utilizadas pelas crianças,
adolescentes e jovens, torna-se desafiador para os professores trabalharem em
sala de aula sem utilizar-se de algumas delas. Conforme Moran: “Temos
informações demais e dificuldade em escolher quais são significativas para nós
e conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida” (p.1). Porém, de
nada auxilia essas tecnologias se a metodologia aplicada não se altera. O vídeo
disponível para reflexão mostra claramente isso, a escola teve acesso à
tecnologias, mas a professora não mudou sua maneira de lecionar. O alunos
continuam os mesmo, nada se muda na prática. Desta forma, não se utiliza a
tecnologia para nenhum fim, visto que o método se mantém e assim dificilmente esses
meios tecnológicos trarão possibilidades de conhecimento.
Sobre os professores não mudarem sua abordagem
perante os alunos, Moran enfatiza que: “Enquanto isso, boa parte dos
professores é previsível, não nos surpreende; repete fórmulas, sínteses. São
docentes “papagaios”, que repetem o que leem e ouvem, que se deixam levar pela
última moda intelectual, sem questioná-la” (p.3). É necessário que os professores
e os alunos estejam dispostos a mudar, sair do tradicional e encaixar-se nas
mudanças, que podem trazer inúmeros benefícios a ambos.
A Escola Nova foi um
movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na
América e no Brasil, na primeira metade do século XX. O escolanovismo
desenvolveu-se no Brasil sob importantes impactos de transformações econômicas,
políticas e sociais. O escolanovismo acredita que a educação é o exclusivo
elemento verdadeiramente eficaz para a construção de uma sociedade democrática,
que leva em consideração as diversidades, respeitando a individualidade do
sujeito, aptos a refletir sobre a sociedade e capaz de inserir-se nessa
sociedade.
John Dewey (1859-1952) foi o mais importante pensador,
divulgador e sistematizador da escola nova. Seu ideal educacional era de que a
educação se desse o máximo possível junto com a própria vida. Para ele, as escolas
deveriam deixar de ser meros locais de transmissão de conhecimento e se
tornassem pequenas comunidades. Sua metodologia era o sistema de projetos, com
o objetivo de um ensino ativo, que integre todas as informações buscadas em um
objetivo prático, ao mesmo tempo, o mais importante não eram essas informações
em si, mas o desenvolvimento da capacidade de buscá-las, ou seja, aprender a
aprender.
As tecnologias podem
ser utilizadas constantemente em sala de aula, desde que alunos e professores
se ajudem mutuamente para o processo de aprendizagem. Uma maneira de
utilizá-las pode ser onde as escolas incentivem aulas com aparelhos e softwares
adequados para determinada faixa etária, tornando as aulas mais atraentes. Para
finalizar, Moran salienta que: “Ensinar com as novas
mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas
convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso
contrário conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A
Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode
ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar
e de aprender. (p.8)
Deixo aqui um vídeo para aprendermos um pouco mais sobre o conceito de escola nova.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MORAN. M. José. O uso das Novas Tecnologias da
Informação e da Comunicação na EAD – uma leitura crítica dos meios. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf>
http://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/escola-nova.htm
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